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quarta-feira, 25 de agosto de 2010
Ditadura Militar anos 60's
Entre agosto de 1961 e março de 1964, duas concepções antagônicas sobre o destino do Brasil. A que estava no poder, representada pelo Presidente João Goulart, dizia defender a nação dos tentáculos econômicos do capitalismo internacional. A que se encontrava na oposição, ao contrário, dizia que o perigo real era outro. Era necessário, sim, salvar o país das garras do comunismo apátrida, materialista e ateu, evitando que ele virasse uma "outra Cuba".
A tensão aumentava dia a dia e um clima de confronto armado pairava pesadamente no ar, até que as forças armadas, agindo a partir de 31 de março de 1964, inclinaram-se definitivamente por um dos lados. E não foi a ala do Exército Popular e Nacionalista idealizado pelos esquerdistas quem se impôs.
O Movimento de 1964 alicerçou-se nas teorias autoritárias aprendidas e difundidas no meio militar, muitas delas originadas do pensador Oliveira Viana, reforçadas pelas doutrinas anticomunistas decorrentes da Guerra Fria. Diziam elas que, nas devidas circunstâncias, as Forças Armadas deveriam assumir o controle da nação brasileira.
Desde então o Brasil passou a ser liderado por militares. Quem não admitia a situação e se colocasse contra os militares era torturado até a morte. E na maioria das vezes os corpos dessas pessoas desapareciam (como retrata o filme Zuzu Angel).
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